O faturamento das operadoras de planos de saúde aumentou 12,8%, para R$ 158,3 bilhões, no ano passado. Os custos, por sua vez, cresceram 14,4% atingindo R$ 125,5 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Apesar desse descasamento entre receita e custo, o setor de planos de saúde encerrou o ano com lucro de R$ 6,2 bilhões, o que representa um crescimento de 70,6% quando comparado a 2015. O resultado final foi impactado fortemente pelo desempenho das operadoras de autogestão que tinham apurado prejuízo por dois trimestres em 2015, mas registraram lucro nesses dois mesmos trimestres em 2016.
As seguradoras de saúde terminaram o ano com um lucro 14% maior, beneficiadas, entre outros fatores, por receitas financeiras. Já as empresas de medicina de grupo tiveram queda no lucro de 11,4% em 2016 por conta de aumento de custos, depreciação de ativos e menor resultado financeiro.
O setor é formado por cinco modalidades de convênios médicos: autogestão (plano de saúde da própria empresa contratante), cooperativas médicas, seguradoras de saúde, medicinas de grupo e filantrópicas.
Já o setor de plano odontológicos encerrou o ano passado com, uma queda de 1,1% no lucro, que somou R$ 264,4 milhões. A receita das operadoras dentais subiu 3,75%, mas os custos avançaram 7,2% para R$ 1,38 bilhão.
Fonte: Valor Econômico