Previ indica seus novos conselheiros de empresas

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), divulgou a relação de conselheiros indicados para a próxima temporada de assembleias, em abril, que inclui nomes para o conselho fiscal de Gerdau Metalúrgica e Fibria, em que atualmente não tem assentos. A entidade tentou uma vaga no conselho fiscal do Bradesco, mas foi vencida na assembleia realizada em 10 de março. A fatia da entidade no banco é de 1,4%.

“Estamos voltando a propor nomes que agregam valor nestas companhias. Notadamente, são conselheiros fiscais, que no nosso caso faz sentido. E é por isso que estamos promovendo a indicação”, afirmou o diretor de participações da instituição, Renato Proença. O executivo, que hoje é conselheiro de administração na BRF ­ a Previ tem uma fatia de 10,66% ­, não será reconduzido ao posto. No lugar dele, foi indicado Walter Malieni Junior, vice­-presidente de controles internos e gestão de riscos do Banco do Brasil.

No Bradesco, a Previ apontou a conselheira profissional Isabella Saboya como titular no conselho fiscal, e Vera Lúcia de Almeida Elias como suplente. Na Fibria e na Gerdau Metalúrgica, as indicações são para o conselho fiscal. Na primeira, o indicado é Jorge Luiz Pacheco, como titular, e Sérgio Ricardo Nazaré como suplente. Já na Gerdau Metalúrgica, os apontados são Adilson Anísio e Wilton Daher. Na Vale, a tendência é espelhar os conselhos de administração da mineradora e da Valepar, a holding que controla a empresa.
Caso aprovada a proposta de novo acordo de acionistas para transformar a Vale numa empresa sem controle definido, a Valepar desaparecerá. Seguindo esta tendência, o presidente da Previ, Gueitiro Genso, foi indicado para um assento no conselho da Valepar.

No conselho fiscal da Vale, foi sugerido Eduardo Cesar, contador geral do Banco do Brasil. No quadro geral, serão renovadas um terço das vagas da fundação nas empresas em que participa com vencimento em 2017. Os restante será indicado novamente.

Os assentos incluem conselhos de administração e fiscal, divididos entre titulares e suplentes.

Fonte: Valor Econômico